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- Edição 38
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Como diferem as características neuromusculares dos músculos peroneais em adultos com e sem instabilidade crónica do tornozelo? Uma revisão sistemática com meta-análise
PONTOS CHAVE
- Indivíduos com instabilidade crónica do tornozelo (CAI - chronic ankle instability) apresentam erros significativamente maiores na perceção da força de eversão dos músculos peroneais, tanto a 10% como a 20% da contração isométrica máxima voluntária, em comparação com indivíduos saudáveis.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
As entorses laterais do tornozelo (LASs) apresentam risco de sequelas a longo prazo, sendo a mais notável a instabilidade crónica do tornozelo (CAI). Indivíduos com CAI relatam frequentemente episódios recorrentes de falha do apoio, sensação de instabilidade, equilíbrio comprometido e lesões repetidas. A CAI pode surgir devido a alterações mecânicas e/ou neuromusculares, embora a sua apresentação clínica seja heterogénea (1).
Tem sido dada especial atenção às alterações neuromusculares do grupo muscular peroneal na patogénese da CAI, dado o seu papel crítico na estabilização do tornozelo lateral e na otimização da posição do pé durante tarefas dinâmicas como saltos e mudanças de direção. Nesta revisão sistemática com meta-análise, Altun et al. (2025) analisaram as diferenças na função dos músculos peroneais entre indivíduos com CAI e controlos saudáveis.
Os clínicos 'devem-se' concentrar no fortalecimento submáximo precoce, no treino específico do peroneus longus para a estabilidade do antepé e na melhoria da taxa de desenvolvimento de força para aumentar a estabilidade lateral rápida após uma entorse.
MÉTODOS
- Altun et al. (2025) centraram-se numa variedade de características neuromusculares dos músculos peroneais — incluindo excitabilidade corticoespinal, força, perceção propriocetiva da força e medidas eletromiográficas (EMG).