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Avaliação de testes clínicos para diagnosticar tendinopatia do iliopsoas
PONTOS CHAVE
- Diagnosticar a tendinopatia do iliopsoas pode ser desafiante devido aos padrões de dor não específicos e sinais clínicos comuns a muitas outras condições.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Diagnosticar a tendinopatia do iliopsoas pode ser desafiante devido aos padrões de dor não específicos e aos sinais clínicos frequentemente observados noutras condições (1). Os testes clínicos tradicionais geralmente focam-se na flexão do quadril, a ação primária do músculo iliopsoas. O recentemente descrito teste de flexão da coxa (com joelho fletido e pé apoiado na superfície) seguido de rotação externa e depois elevação do pé para o teto (HEC) combina a ação primária do iliopsoas com a ação secundária (rotação externa), podendo melhorar a fiabilidade do diagnóstico.
Os objetivos do estudo foram três:
-
Determinar a precisão do novo teste HEC e de outros 10 testes comuns para dor inguinal relacionada com o iliopsoas;
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Determinar se os testes eram “bons” ou “fracos” para diagnosticar tendinopatia do iliopsoas e
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Classificar todos os testes para identificar a melhor ferramenta de diagnóstico.
Os clínicos devem considerar a inclusão do teste descrito de rotação externa–flexão–elevação do quadril (HEC) nas suas avaliações de rotina de pacientes com dor inguinal.
MÉTODOS
- 44 participantes com dor inguinal persistente (idade média de 48 anos; 34% do sexo masculino) participaram neste estudo. Os participantes tinham quadris “originais” (52%) e quadris submetidos a artroplastias totais do quadril (THA) (48%).