- A minha Biblioteca
- 2022 Edições
- Edição 03
- Como modular a flexão nórdica dos…
Como modular a flexão nórdica dos isquiotibiais – passo a passo para progressão gradual em um atleta de alto desempenho
PONTOS CHAVE
- Mudança na posição de desempenho ou carga adicional pode ter um impacto significativo tanto na atividade muscular de pico quanto no ângulo do momento de pico.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A flexão nórdica, ou Nordic Hamstring Exercise (NHE), é aceito pela literatura como um exercício capaz de prevenir lesões nos isquiotibiais no desporto de elite. Mesmo que haja debate sobre como ou por que o exercício é tão eficaz, a literatura nos traz suporte suficiente sobre sua eficácia ao incluir o movimento em um programa de reabilitação (1).
Entretanto, há uma relutância entre os atletas em completar o exercício devido à dor induzida após o movimento, que pode ser percebida como limitando o desempenho subsequente. Um estudo anterior destacou quão poucos times de futebol de elite implementam o protocolo original completo do NHE (2). Outro reconhecimento mais recente na literatura é que o número de repetições pode não ser o principal fator de adaptação, mas sim o nível de estímulo fornecido (3).
Este artigo procurou entender a influência de diferentes posições de desempenho e carga adicional sobre o momento de pico e atividade muscular de pico em um cenário de estudo de caso.
Quando a Flexão Nórdica dos Isquiotibiais for realizado em flexão profunda da anca (comparado ao movimento NHE padrão), houve uma queda de 75% no pico de atividade do Bíceps Femoral.
MÉTODOS
- Os autores estudaram um atleta de salto em distância com grande experiência em realizar o NHE. Ao longo de três sessões de teste, foram analisadas 20 variações de NHE (veja o vídeo abaixo) com repetições únicas até que três repetições