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Efeitos do exercício de adução de Copenhagen na estrutura muscular e flexibilidade dos adutores
PONTOS CHAVE
- O exercício de adução de Copenhague (CAE) expandiu-se em popularidade nos últimos anos devido à sua facilidade de implementação.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Lesões na virilha são comuns em esportes que envolvem rápida mudança de direção, aceleração e desaceleração, com uma incidência particularmente alta relatada no hóquei no gelo e no futebol (1). A diminuição da força adutora e histórico de lesões repetitivas foram indicados como fatores predominantes relacionados à lesão na virilha (2).
O exercício de adução de Copenhague (CAE) expandiu-se em popularidade nos últimos anos devido à sua facilidade de implementação. Além disso, há um foco maior na comunidade desportiva no fortalecimento para redução de lesões.
O CAE demonstrou contribuir para a redução da lesão, embora o mecanismo pelo qual isso ocorre continue a ser explorado (3). Acredita-se que o CAE melhore a força dos adutores, porém seu efeito na flexibilidade dos adutores ainda não foi completamente estudado. Além disso, o efeito duradouro do CAE na composição do músculo adutor após um período de destreinamento também permanece desconhecido.
Os autores deste estudo procuraram descrever o impacto na estrutura muscular e na flexibilidade da musculatura adutora após 8 semanas de treinamento baseado em CAE e após 4 semanas de destreinamento subsequente em indivíduos saudáveis fisicamente ativos.
O período inicial de adaptação de 4 semanas a este exercício deve ocorrer antes da pré-temporada, para mitigar a dor e os picos de carga de trabalho.
MÉTODOS
- 45 praticantes recreativos do sexo masculino (idade média = 26) foram alocados aleatoriamente para um grupo de intervenção ou de controlo. Ambos os grupos tiveram amplitude de movimento de abdução do quadril e espessura do ventre do músculo adutor longo