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Restrição do fluxo sanguíneo adicionada ao exercício em utentes com limitações de sustentação de peso precoce após reparo de cartilagem ou menisco: um estudo de viabilidade
PONTOS CHAVE
- A atrofia após a cirurgia é um dos principais problemas e pode comprometer a recuperação a longo prazo.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Dias após a imobilização do membro ou restrições de sustentação de peso, ocorre atrofia muscular local que afeta desproporcionalmente a musculatura antigravitacional (por exemplo, glúteos, quadríceps e gêmeos), prejudicando o processo de recuperação (1). Após cirurgias de reparo de cartilagem ou menisco, restrições de sustentação de peso são recomendadas para reduzir a perturbação potencial do local cirúrgico e promover a cicatrização.
Recentemente, uma técnica chamada restrição de fluxo sanguíneo tem sido utilizada no cenário ortopédico para desafiar utentes ao utilizar cargas baixas (20-30% 1 rep max) ou nenhum peso (2), fornecendo uma solução para combater perda muscular e funcional pós-cirúrgica durante o período inicial de reabilitação.
O objetivo deste artigo foi investigar se a adição de 9 semanas de restrição de fluxo sanguíneo de baixa carga supervisionado e não supervisionado (domiciliar) aos cuidados habituais era viável em uma coorte de utentes após restauro de cartilagem ou menisco.
O treino de restrição do fluxo sanguíneo pode ser um ótimo complemento para a reabilitação tradicional, mas devemos respeitar o potencial de induzir respostas agudas desfavoráveis, apesar de seus benefícios.
MÉTODOS
- Este estudo investigou os efeitos de 9 semanas de restrição de fluxo sanguíneo de baixa carga adicionado aos programa de cuidados habituais a começar na semana 4 após cirurgia (ver Figura 1) em 42 utentes com restauro de cartilagem (n