A essência do problema: desempenho na prancha e dor lombar

Revisão realizada por Dr Sandy Hilton info

PONTOS CHAVE

  1. A estabilidade segmentar eficaz da coluna depende da ativação coordenada dos músculos do quadril, abdominais e extensores da coluna.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A dor lombar (LBP - Low back pain) permanece como a principal causa de incapacidade a nível mundial, apesar de décadas de investigação e intervenções terapêuticas. A recorrência da LBP um ano após um episódio anterior varia entre 24% e 80% (1). Não existe uma forma clara de prever quem irá sofrer uma nova crise. O controlo e a coordenação do core têm sido elementos fundamentais no tratamento da dor lombar há décadas. Os autores deste estudo propõem que a identificação de défices funcionais específicos na musculatura do core pode contribuir para o desenvolvimento de intervenções mais direcionadas e eficazes.

Os autores salientam que a prancha com apoio nos antebraços é frequentemente utilizada em contexto clínico para avaliar e medir a resistência do core e o controlo do tronco. No entanto, argumentam que esta pode não ser uma medida relevante, devido à sua natureza isométrica e ao foco predominante na musculatura anterior do core. Este estudo analisa a relação entre a duração da prancha e a dor lombar autorreferida, comparando também a duração da prancha com a capacidade de realizar uma ponte com uma perna, para determinar qual dos dois exercícios é um melhor indicador de desequilíbrio muscular em indivíduos com dor lombar. A principal hipótese dos autores era que os indivíduos com dor lombar apresentariam tempos de prancha significativamente mais curtos em comparação com aqueles sem dor lombar.

A recorrência da dor lombar um ano após um episódio anterior varia entre 24% e 80% e não existe uma forma clara de prever quem irá sofrer uma nova crise.
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A estabilização do core precisa de ser dinâmica para permitir a funcionalidade nas tarefas do dia a dia. Os exercícios isométricos têm uma transferência funcional limitada, mas podem ser um bom ponto de partida quando o movimento é difícil de controlar.

MÉTODOS

  • Trata-se de um estudo transversal com 117 adultos, recrutados por amostragem de conveniência através de emails universitários. Os participantes realizaram um teste de resistência em prancha (ver Vídeo 1), preencheram o Índice de Incapacidade de Oswestry modificado e responderam sobre
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