A hipervigilância à dor pode prever a transição da dor lombar subaguda para crónica: um estudo observacional longitudinal

Revisão realizada por Dr Sandy Hilton info

PONTOS CHAVE

  1. A hipervigilância à dor foi o preditor mais forte tanto da gravidade da dor como do impacto da dor, independentemente dos níveis iniciais de dor.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Prevê-se que o número de pessoas que sofrem de dor lombar crónica aumente para 843 milhões em todo o mundo até 2050, face aos 619 milhões registados em 2020 (1). Estima-se que entre 26% e 32% dos indivíduos com dor lombar aguda evoluam para dor crónica e incapacidade a longo prazo (2). O rastreio através de questionários é uma opção custo-eficaz para identificar aqueles que apresentam risco de transitar de dor lombar aguda para crónica (3).

A fase subaguda da dor lombar corresponde a 7 a 12 semanas e representa um estádio de transição entre a dor aguda e a dor crónica. Os autores deste estudo observacional longitudinal levantaram a hipótese de que a inclusão de fatores de risco psicológicos e sociais adicionais, não contemplados no Questionário de Dor Músculo-Esquelética de Örebro (ÖMPQ), melhoraria a capacidade de prever quem irá transitar da dor lombar subaguda para crónica.

Prevê-se que o número de pessoas que sofrem de dor lombar crónica aumente para 843 milhões em todo o mundo até 2050, face aos 619 milhões registados em 2020.
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A inclusão do Pain Vigilance Awareness Questionnaire (PVAQ) juntamente com o Örebro Musculoskeletal Pain Questionnaire (ÖMPQ) pode ser benéfica para identificar os pacientes com maior risco de transitar para dor crónica.

MÉTODOS

  • Os dados utilizados neste estudo foram recolhidos a partir de um estudo observacional longitudinal em curso, realizado pelo Heidelberg Pain Consortium. Os indivíduos incluídos foram acompanhados com um seguimento de seis meses.
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