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- Edição 36
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Exame neurológico para radiculopatia cervical: uma scoping review
PONTOS CHAVE
- Os testes de mecanossensibilidade neural e as manobras provocativas não identificam perda funcional sensorial ou motora.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A radiculopatia cervical (CR - Cervical radiculopathy) é uma causa comum de encaminhamento clínico e não é claramente diagnosticada (1). A falta de consistência no diagnóstico é o foco desta scoping review. Os autores discutem a definição inconsistente de CR entre as diretrizes clínicas e as diferenças associadas na avaliação clínica ou de investigação da CR, com o objetivo de melhorar a consistência diagnóstica. Isso ajudaria, em última instância, investigadores e clínicos a estabelecer a utilidade clínica do exame neurológico realizado à cabeceira (BNE - Bedside Neurological Examination).
A IASP define radiculopatia como uma perda de função sensorial e/ou motora devido à diminuição da condução ou bloqueio do potencial de ação de um nervo espinhal ou de suas raízes (2). Isso não inclui dor ou parestesia, que são indicativas de excitabilidade aumentada na raiz dorsal ou nos gânglios da raiz dorsal, e não são consideradas critérios diagnósticos para CR (2).
Os testes clínicos para CR que seguem a definição da IASP incluem o exame neurológico realizado à cabeceira (BNE) das respostas sensoriais e motoras periféricas (toque leve, picada de agulha, temperatura, fraqueza miotomal e reflexos tendinosos reduzidos). Os autores procuraram estabelecer os componentes, o desempenho e a precisão diagnóstica do BNE para CR.
O exame neurológico padrão realizado à cabeceira deveria incluir o exame da função muscular, reflexos tendinosos, toque leve, sensação de quente/frio e teste com picada de agulha.
MÉTODOS
- Esta é uma scoping review da literatura, e o protocolo foi registado previamente.