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Atividade física e expectativa de vida: uma análise baseada em tabelas de vida
PONTOS CHAVE
- Os adultos entre 18 e 64 anos devem praticar entre 150 e 300 minutos semanais de atividade aeróbica de intensidade moderada ou entre 75 e 150 minutos de atividade aeróbica de alta intensidade, juntamente com exercícios de fortalecimento muscular em 2 ou mais dias por semana.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A atividade física insuficiente, definida como o não cumprimento das recomendações de atividade física apresentadas no Quadro 1, está associada à mortalidade (1). A importância de cumprir essas diretrizes é ainda maior entre os idosos e aqueles com condições crónicas ou incapacidades (1). Comparados aos adultos que não cumprem as diretrizes, o risco de mortalidade por todas as causas é 11% menor para quem segue as diretrizes de fortalecimento muscular, 29% menor para quem segue as diretrizes de atividade aeróbica e 40% menor para quem cumpre ambas (2). Além disso, estudos recentes que utilizam métricas mais avançadas para avaliar a atividade física indicam que as pesquisas anteriores subestimam o impacto da atividade física insuficiente.
O objetivo deste estudo foi utilizar métricas inovadoras de atividade física para estimar como a insuficiência de atividade física reduz a expectativa de vida e como ela pode ser melhorada através da prática de atividade física.
Se os pacientes indicarem que têm a intenção de praticar atividade física, os fisioterapeutas podem utilizar uma técnica de mudança de comportamento baseada em evidências chamada *Brief Action Planning*.
MÉTODOS
Desenho: Construção de uma tabela de vida, uma ferramenta demográfica que mostra a probabilidade de uma pessoa viver ou morrer em uma idade específica.