A discriminação de género está associada a uma maior interferência da dor crónica nas mulheres

Revisão realizada por Dr Sandy Hilton info

PONTOS CHAVE

  1. A discriminação baseada no género está associada a níveis mais elevados de stress, pior saúde mental, baixa autoestima e depressão.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A disparidade em saúde é uma questão global e é descrita como uma desigualdade no acesso, disponibilidade ou recursos para otimizar os determinantes sociais da saúde (1). Os fatores e sistemas políticos, sociais e económicos influenciam a capacidade dos diferentes grupos de atingirem o seu pleno potencial de saúde. De forma simples, as pessoas com mais recursos têm melhor acesso, mas a falta de riqueza não é a única barreira à saúde. Existe também discriminação com base na raça, sexo, religião e género (2).

Os autores deste estudo apresentam informações sobre a discriminação no contexto da dor crónica ou persistente, procurando, em particular, diferenças na interferência da dor na saúde entre mulheres e homens. A discriminação baseada no género está associada a diversas consequências negativas para a saúde, como maior stress, incapacidade, pior saúde mental, menor autoestima e depressão (3).

Este estudo explora os possíveis mecanismos que geram disparidades na experiência da dor. Os autores centraram-se na dor relacionada com o género, na discriminação e na relação com a interferência da dor. A interferência da dor é definida como o “grau em que a dor perturba os aspetos psicológicos, sociais e físicos da vida quotidiana”. Os autores hipotetizaram que uma maior experiência de discriminação diária estaria associada a uma maior interferência da dor.

Os fatores e sistemas políticos, sociais e económicos influenciam a capacidade dos grupos de alcançarem o seu pleno potencial de saúde.
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Os clínicos devem atender às necessidades dos seus pacientes sem contribuir para a discriminação diária baseada no sexo ou género.

MÉTODOS

  • Esta é uma análise secundária de dados de acesso livre da sondagem nacional Midlife in the United States (MIDUS), um estudo longitudinal em curso que avalia variáveis de saúde na meia-idade e idade avançada (4).
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