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Análise de crenças e factos para o manejo da dor na cintura pélvica relacionada à gravidez
PONTOS CHAVE
- Apesar das evidências desmistificarem alguns aspectos a respeito da dor na gravidez, alguns clínicos continuam a disseminar informações limitantes sobre o tema.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A dor na cintura pélvica relacionada à gravidez é comum e afeta até 20% das gestações entre 20-30 semanas e até 50% das gestações antes de 20 semanas (1). Se não for tratada, a perda da função nas atividades da vida diária inclui interrupção do sono, perda do trabalho, limitações no autocuidado, incapacidade de se exercitar em níveis saudáveis, e incapacidade de cuidar de outras pessoas, o que pode incluir outros membros da família e persistem no período pós-parto. Sintomas persistentes aumentam a gravidade e a duração da dor (2).
Os autores deste artigo propuseram que a identificação precoce e o tratamento diminuem a incapacidade e melhoram os resultados a longo prazo.
Infográficos claros e simples, como os apresentados neste artigo, seriam um grande passo para melhorar a saúde materna.
O DESAFIO DAS CRENÇAS BIOMECÂNICAS
A persistência em tratar a dor na cintura pélvica relacionada à gravidez como uma falha biomecânica e ignorar a evidência de fatores psicossociais e fisiológicos contribui para a prevalência e a incapacidade associada à gravidez. Lesão anterior, história de trauma,