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- Edição 13
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A posição do ombro pode isolar a atividade do músculo supraespinhal de forma superior ao teste clássico do "empty can" (lata vazia): um estudo eletromiográfico
PONTOS CHAVE
- As posições do ombro com menor grau de abdução e flexão horizontal são mais específicas para a função do músculo supraespinhal (SSP) do que para a função do deltoide.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
As roturas da coifa dos rotadores, particularmente a envovler o tendão supraespinhal (SSP), são uma causa comum de incapacidade crónica do ombro. Algumas roturas, como traumáticas, podem exigir reparo cirúrgico precoce, onde a identificação prévia é importante para evitar atrasos no acesso ao tratamento adequado.
A avaliação clínica de suspeitas de roturas do SSP depende de testes de força muscular e vários testes "especiais", a incluir os testes "empty can" (EC – lata vazia) e "full cheia" (FC – lata cheia), que são comumente usados no diagnóstico de roturas da coifa do rotador. No entanto, a precisão diagnóstica desses testes permanece variável na melhor das hipóteses. Uma das razões para isso pode ser a incapacidade de isolar o SSP do deltoides durante o teste, o que pode "camuflar" a dor ou a fraqueza do SSP.
Este estudo teve como objetivo determinar a posição do ombro que melhor isola a atividade do SSP da atividade do deltoides e avaliar a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos do ombro durante a abdução resistida em diferentes posições.
Adicionar flexão horizontal e rotação externa durante o teste muscular manual para o supraespinhal pode aumentar ainda mais a ativação deste músculo em comparação com o deltóide.
MÉTODOS
- Foi realizado um estudo laboratorial de EMG no braço dominante de 21 participantes saudáveis do sexo masculino (18-40 anos, idade média de 29 anos).