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- Edição 20
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Não há diferenças nos resultados clínicos, após 2 anos de acompanhamento em pacientes com luxação acromioclavicular tipo III e V, tratados com placa de gancho ou fisioterapia: um ensaio clínico randomizado
PONTOS CHAVE
- Ambas as abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas, para lesões grau III e V da articulação acromioclavicular, podem ter resultados clínicos positivos - sem diferenças significativas entre os grupos.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
As lesões da articulação acromioclavicular (ACJ - Acromioclavicular joint) frequentemente são negligenciadas no discurso clínico, uma reflexão tardia relativamente à sua congénere, a luxação glenoumeral. No entanto, são lesões comuns que geralmente ocorrem em homens jovens e ativos. Uma lesão da ACJ é geralmente descrita de acordo com a classificação de Rockwood [1] num espectro de I a VI. Historicamente, as lesões de grau I e II da ACJ são consideradas como exigindo tratamento não cirúrgico, o grau III é incerto, e os graus IV-VI são tratados cirurgicamente. Um método de tratamento organizado, certo? Talvez não.
Este ensaio foi realizado para comparar uma abordagem cirúrgica (placa de gancho) e uma não cirúrgica (fisioterapia) para lesões da ACJ de graus III e V, a fim de se determinar se houve uma abordagem eficaz. A hipótese colocada era a de que não haveria diferença entre as duas abordagens.
Há agora evidências sólidas de que a maioria das lesões da articulação acromioclavicular pode ser tratada com sucesso sem cirurgia, independentemente do grau.
MÉTODOS
Este foi um ensaio clínico randomizado de braços paralelos (RCT - randomized controlled trial).