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- Edição 33
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Um conceito personalizado de avaliação músculo-tendinosa e de prescrição de exercício, reduz os desequilíbrios músculo-tendinosos em atletas adolescentes do sexo feminino
PONTOS CHAVE
- O número de atletas sintomáticos diminuiu de 0-40% no grupo de controlo para 0-13,6% no grupo de intervenção, sugerindo que os desequilíbrios músculo-tendinosos não corrigidos contribuem para a dor.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A força muscular e a rigidez do tendão devem estar equilibradas para prevenir uma deformação excessiva do tendão. Um défice persistente de rigidez tendinosa em relação à força muscular pode contribuir para o desenvolvimento de tendinopatia. Atletas adolescentes com dor tendinosa apresentam frequentemente uma deformação superior a 9% durante contrações máximas, enquanto uma deformação entre 4,5–6,5% é considerada ideal para a adaptação do tendão.
Os músculos adaptam-se a vários tipos de estímulos, mas os tendões são menos responsivos ao stress metabólico. Por este motivo, os desequilíbrios musculares podem ser corrigidos através de exercícios que evitem uma deformação excessiva do tendão. O treino direcionado para otimizar a unidade músculo-tendinosa pode ajudar na prevenção de lesões. Um novo conceito teórico tem sido utilizado para corrigir desequilíbrios em atletas adolescentes do sexo masculino, mas ainda não é claro se este se aplica também a atletas do sexo feminino.
Prescrever exercícios isométricos estimados entre 70-80% da CMV como parte de um programa de força para atletas jovens poderá, potencialmente, contribuir para promover a saúde do tendão.
MÉTODOS
- Um desenho prospetivo ao longo de duas épocas com jogadoras de andebol de elite (com idades entre os 13 e os 16 anos), em que a primeira época serviu como controlo, com apenas medições, e a segunda incluiu uma intervenção