Cinesiofobia, catastrofização e duração da imobilização: um estudo prospetivo sobre fatores associados à incapacidade do ombro após lesões no punho-mão

Revisão realizada por Dr Ian Gatt info

PONTOS CHAVE

  1. O tempo de imobilização é um forte preditor de disfunção do ombro após lesão no punho-mão.
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A dor e a incapacidade do ombro são problemas musculoesqueléticos altamente prevalentes, influenciados por uma série de fatores biológicos, psicológicos e sociais (1,2). No entanto, a dor no ombro nem sempre é resultado de uma patologia primária do ombro, podendo estar associada à imobilização após uma lesão distal da extremidade superior (1-5). O aumento do tempo de imobilização após uma fratura do rádio distal (FRD) tem sido associado a um aumento da dor no ombro e à necessidade de reabilitação adicional do ombro (6).

A catastrofização da dor também pode desempenhar um papel na perceção e na avaliação da dor. O termo catastrofização refere-se a uma perceção mental negativa e exagerada em relação à experiência da dor real e antecipada (7). Embora as causas da catastrofização da dor não sejam claras, as principais consequências associadas incluem uma dor mais intensa, maior consumo de analgésicos, redução das atividades diárias, incapacidade para o trabalho e períodos de reabilitação mais prolongados após uma cirurgia (8).

Assim, o objetivo deste estudo observacional prospetivo foi identificar possíveis inter-relações entre a catastrofização da dor e a cinesiofobia na fase inicial, bem como a sua potencial influência na dor persistente no ombro e na incapacidade após a imobilização do punho-mão.

A dor no ombro nem sempre é resultado de uma patologia primária do ombro, podendo estar associada à imobilização após uma lesão distal da extremidade superior.
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Este estudo destaca a importância de considerar a duração da imobilização e a cinesiofobia para compreender a incapacidade do ombro após lesões no punho e na mão.

MÉTODOS

Todos os participantes passaram por uma triagem inicial para confirmar o tratamento de imobilização do punho e do polegar de até dois terços proximais do antebraço após fratura do rádio distal (FRD) ou fratura do escafóide. Todos os participantes eram

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