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Valor de diagnóstico da ressonância magnética (RM) em lesões traumáticas do complexo fibrocartilaginoso triangular: um estudo retrospectivo
PONTOS CHAVE
- A RM é uma ferramenta eficaz na deteção de lesões do complexo fibrocartilaginoso triangular (TFCC - Triangular fibrocartilage complex), mas não determina com precisão a localização de ruturas periféricas, especialmente em ruturas do componente proximal do TFCC.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
As lesões do complexo fibrocartilaginoso triangular (TFCC) geralmente manifestam-se com dor no lado ulnar do punho e podem estar associadas à instabilidade da articulação radioulnar distal (DRUJ - distal radioulnar joint) e subsequente declínio funcional do punho. O TFCC funciona como o principal estabilizador do aspeto ulnar do punho. Lesões traumáticas do TFCC geralmente ocorrem após uma queda no membro superior ou uma lesão rotacional do antebraço.
O sinal da fóvea ulnar e o teste de moagem (grinding test) ulnar podem auxiliar no diagnóstico de lesões do TFCC, no entanto, com especificidade e sensibilidade variadas. A ressonância magnética (RM) é frequentemente utilizada para avaliar lesões do TFCC devido a: não ser invasivo, acessibilidade e resolução espacial, no entanto, esses exames não permitem que o tamanho e a localização dessas lesões sejam avaliados com precisão. A artroscopia do punho é considerada o padrão para identificar lesões do TFCC para diagnóstico e reparação do TFCC lesionado. No entanto, a artroscopia do punho é um procedimento invasivo, em comparação com testes clínicos e radiológicos.
O objetivo deste estudo foi avaliar o valor da RM no diagnóstico qualitativo e na localização de lesões traumáticas do TFCC (tipo 1 de Palmer) em comparação com a artroscopia num ambiente clínico normal, determinando a distribuição dos diferentes subtipos de lesões do TFCC.
A ressonância magnética (RM) é uma ferramenta eficaz na deteção de lesões do complexo fibrocartilaginoso triangular (TFCC), mas pode não determinar com precisão a localização de ruturas periféricas, especialmente em ruturas do componente proximal do TFCC.
MÉTODOS
- Este estudo retrospetivo considerou um total de 214 pacientes de 2020 a 2022.